IX Capítulo da Real Confraria da Matança do Porco Do Parque Biológico ao Templo Ecuménico Da gastronomia à cultura, com uma missão social
30 November 2017 | EcoMuseu
A Real Confraria da Matança do Porco vai realizar o seu IX Capítulo no próximo dia 1 de dezembro, no cenário natural do Parque Biológico da Serra da Lousã, e Templo Ecuménico.
À semelhança dos anos anteriores, este IX Capítulo integra o Desjejum e Recriação da matança tradicional a decorrer no Parque Biológico da Serra da Lousã, e a iniciar logo pelas 09h00.
No âmbito do programa, os participantes conhecerão a Queijaria, Fumeiro e Alambique Terra Solidária, localizados no parque temático, e irão visitar o Observatório das Religiões, no Templo Ecuménico Universalista.
A recriação da matança tradicional marca o regresso do Grupo Etnográfico Tecedeiras dos Moinhos ao evento, numa parceria com a Fundação ADFP, entidade impulsionadora desta Confraria.
A cerimónia de entronização dos 4 novos confrades decorrerá em concomitância com a recriação da matança tradicional.
O “Jantar da Matança” começará às 14h30, no Hotel Parque Serra da Lousã, com uma ementa tradicional, e com base na carne de porco, privilegiando a integração dos produtos Terra Solidária.
Terra Solidária é marca nacional da Fundação ADFP, e designa a produção de vinhos, mel, e mais recentemente, queijos e fumeiro.
O custo de participação no Capítulo, por pessoa, é de 25 €, sendo que 10% da receita revertem para a valência de apoio a crianças e jovens “em família”.
Nunca é demais lembrar as origens da Real Confraria da Matança do Porco, que surgiu para lutar contra o fundamentalismo da ASAE, que na altura pretendia acabar com a matança do porco tradicional.
“A ASAE pretendia impedir práticas culturais em Portugal, como a da matança. Foi para enfrentar esse fundamentalismo que nasceu a Confraria, em defesa da matança como festa pagã, e que só pode ser efetuada por religiões em que se come carne de porco”, disse então Jaime Ramos por ocasião do último Capítulo.
Se tem disponibilidade para ajudar a Fundação ADFP a prosseguir esta árdua mas gratificante tarefa de ajuda ao próximo, e não pode deslocar-se directamente à nossa sede, deposite o seu donativo numa das seguintes contas bancárias: