O grande regresso da Confraria criada pela Fundação ADFP após 3 anos de interrupção
22 November 2022 | Social, Cultura, Turismo com Propósito Social, Visitas, Eventos, Fundação ADFP
O XII capítulo da Real Confraria da Matança do Porco teve início logo pela manhã, às 9h00, com a Receção aos confrades e confrarias convidadas, onde puderam degustar o “Desjejum”, um pequeno-almoço recheado de iguarias relacionados com o porco e que chama à atenção para uma gastronomia tradicional que apela ao aproveitamento integral do mesmo.
De seguida, pelas 10h30, decorreu a tradicional missa na Igreja Matriz de Miranda do Corvo, presidida pelo Padre Quirino Cândido, seguindo-se um desfile até ao centro da vila e jardins da Praça José Falcão.
A recriação da matança tradicional, momento alto do evento, decorreu no Parque Biológico da Serra da Lousã, a partir das 11:30, numa parceria com a Fundação ADFP, entidade impulsionadora desta Confraria, e com colaboradores do Parque Biológico e Museu de Artes e Ofícios Tradicionais.
A cerimónia de entronização integrou 5 novos confrades, e de seguida decorreu uma visita guiada ao Ecomuseu "Espaço da Mente", que faz parte do Trivium em conjunto com o Parque Biológico e Templo Ecuménico Universalista.
O “Jantar da Matança” começou depois, pelas 14h00, no Hotel Parque Serra da Lousã, com uma ementa tradicional e com base na carne de porco, composta por Sopa do Campo com enchidos, Bochechas de Porco com batata e migas, acompanhadas dos medalhados vinhos da Fundação ADFP: Rabarrabos, Monte Isidro, e Paixão Natural, marcas nacionais da FADFP.
No final da entronização dos novos confrades, foram relembradas as origens da Real Confraria da Matança do Porco, que surgiu para lutar contra o fundamentalismo da ASAE, que na altura pretendia acabar com a matança do porco tradicional.
“A Real Confraria da Matança do Porco, surge em 2007, numa altura em que a ASAE pretendia impedir práticas culturais em Portugal, como a da matança. No sentido de enfrentar esse fundamentalismo, nasceu a Confraria, em defesa da matança como festa pagã, e que só pode ser efetuada por religiões em que se come carne de porco”, salientou o Patrono da Real Confraria da Matança do Porco, Jaime Ramos, por ocasião do último Capítulo.
Neste capítulo estiveram presentes membros das confrarias do concelho de Miranda do Corvo: Confraria dos Ungulados, Javali e Castanha, Real Confraria da Cabra Velha, Confraria dos Amigos da Geropiga de Moinhos e Arredores, Confraria do Vinho de Lamas.
Para além destas, recebemos vários visitantes e membros da Confraria Enogastronómica Sabores do Botaréu (Águeda), da Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas e Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões, Confraria Gastronómica "O Galo de Barcelos", Confraria Gastronómica dos Enófilos e Gastrónomos da Beira Serra (Guarda).
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