Com receção, desjejum, missa campal, entronização dos 3 novos confrades, recriação da matança e “jantar” da matança
18 November 2019 | Cultura, Eventos
O XI Capítulo da Real Confraria da Matança do Porco começou com a receção dos confrades no Parque Biológico da Serra da Lousã, pelas 10h00 de sábado, dia 2 de Novembro.
Pelas 10.30h seguiu-se o “Desjejum”, com Presunto da Matança 2017, Queijos e Bacon frito com ovos, Orelha e Focinheira de Porco, Pica-pau, Bucho Recheado, e Enchidos Grelhados, acompanhados com Espumante, Vinhos, Sumos e Águas e logo depois a missa campal no picadeiro coberto, contornando a alguma chuva que se fazia sentir na altura, a cargo do pároco Manuel Ferrão.
Ao meio-dia e meio teve lugar a Cerimónia de Entronização dos 3 novos Confrades, Célia Rodrigues, Carlos Fernandes e Fernando Sampaio, também no picadeiro coberto no Parque Biológico da Serra da Lousã, que prestaram o habitual juramento e foram entronizados pelo vice patrono César Fernandes e e o magarefe Quirino São Miguel.
No picadeiro coberto, o presidente do Conselho de Lavradores, Jaime Ramos, deu as boas-vindas a todos os presentes, e agradeceu em especial ao padre Manuel Ferrão para quem pediu uma salva de palmas.
“A Real Confraria da Matança do Porco, nasceu em 2009, com o objetivo de preservar as nossas tradições e contra o fundamentalismo da ASAE, com os seus métodos higienistas, que queriam proibir a festa da matança que se faz do Algarve ao Minho”, afirmou.
“Importante tradição que mostra um aspeto fraterno. Esta gastronomia dedicada ao porco – teve felizmente continuidade – sendo eminentemente cristã (já que judeus e muçulmanos não comem carne de porco) ”.
António Marques, representante da Federação falou de uma “festa da família que chamava a família em espírito, da Fundação ADFP patrona deste XI Capítulo da Real Confraria da Matança do Porco, que se conseguiu realizar mesmo nestas condições climáticas, que é um trabalho de voluntariado que causa muitos aborrecimentos mas acaba por conseguir os seus objetivos. Já tem um historial que é caminho aberto para continuar, e portanto um voto de agradecimento e confiança, trabalho muito importante para que no futuro chegue aos jovens”. Também Felipe Rosa representante da CEUCO (Confrarias Europeias) se congratulou pela realização desta festa pela instituição”, e chamou a atenção para o próximo Conselho Europeu das Confrarias, que decorrerá no Algarve no próximo fim-de-semana e que contará com representações de 7 países.
Já a chuva deu tréguas na sempre importante recriação da “Matança do Porco” pelo Grupo Etnográfico Tecedeiras dos Moinhos, que levou depois à prova do sangue. Desta vez foi um porco preto de 230 kgs que, com toda a certeza, dará um ótimo presunto no próximo capítulo.
Devido ao mau tempo não se realizou o desfile das Confrarias até ao Hotel Parque Serra da Lousã, onde quinze minutos depois se realizou o “Jantar” da Matança com uma rica e variada ementa:
Sopa do Campo com Barriga e Enchidos, Lombinhos de Porco com Gambas Grelhadas, Serrabulho com acompanhamento de Batata a murro e migas de couve nabo e broa.
As sobremesas foram Arroz doce, Nabada e Requeijão, Tigelada, Mirandenses, Natas, Mousse de Chocolate e Salada de Frutas.
O “Jantar” da Matança foi regado com os Vinho Branco e Rosé “Paixão Natural” e Vinho Tinto "Terra Solidária Reserva 2016” ambos produção da Fundação ADFP, também ela na génese desta Confraria
A estação televisiva SIC fez a cobertura do evento.
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