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Cria postos de trabalho para desempregados de longa duração

Fundação ADFP investe na agricultura

06 March 2012

 Visando a criação de postos de trabalho a Fundação ADFP vai investir no sector agrícola.


Num momento de crise, quando cresce o desemprego, a ADFP decidiu investir numa Empresa de Inserção,  para criar 9 postos de trabalho em actividades agrícolas e de jardinagem, podendo em casos pontuais,  prestar outros serviços auxiliares, nomeadamente em limpezas.


O investimento conta com o apoio do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional e Centro de Emprego, com o valor simbólico de 30 mil euros, embora a Fundação se prepare para investir muito mais, em instalações , aquisição de terrenos e animais.
 

A ADFP vai apostar na apicultura, na criação de caprinos e suínos, bem como noutros produtos agrícolas, fruta e horticulas. No caso dos suínos a aposta vai ser na criação de raças autóctones, nomeadamente nos porcos bisaros.


A ADFP não aceita que Portugal continue importar a maioria do que os portugueses comem. Com este investimento a ADFP deseja ser um pequeno exemplo para despertar outras entidades a produzirem produtos agrícolas evitando o nosso deficit externo. A produção será também um contributo para a sustentabilidade da Fundação ADFP, aumentando as suas receitas e reduzindo as despesas na compra de  bens alimentares.


A ADFP tem também já uma pequena actividade na produção de vinho na área da região de Sicó .
Na selecção dos futuros trabalhadoras, a ser feita com a colaboração de Centro de Emprego, será dada prioridade a pessoas excluídas do mercado normal de trabalho, desempregados de longa duração.
Esta empresa de inserção cumpre os objectivos da Fundação contribuindo para o desenvolvimento local, para a sustentabilidade  e para a coesão social tal como faz no Parque Biológico da Serra da Lousã.


Infelizmente a Fundação tem encontrado alguns obstáculos na concretização pois ainda não conseguiu que a Autoridade Florestal Nacional lhe empreste terrenos, sub aproveitados da Serra da Lousã, geridos pelo Estado e que podiam seu usados para estas actividades quer de pastorícia, quer de apicultura.


Embora a ADFP já tenha reunido com o Secretário de Estado da Floresta até ao momento ainda não conseguiu desbloquear este impasse por parte da Autoridade Florestal Nacional, que ocupa grande área de terrenos na Serra da Lousã e  que poderão permitir um uso múltiplo dos espaços florestais, com pastorícia e apicultura.


A ADFP aceita estudar a gestão de alguns terrenos abandonados devido ao facto de os proprietários não terem vocação nem possibilidades de os reutilizar.


Os proprietários que assim entendam poderão contactar a ADFP a manifestar a sua disponibilidade para ceder a gestão agrícola dos seus terrenos. Todos o donos de terrenos que os não querem ver abandonados, que os não podem cultivar,  poderão contactar a ADFP.


Esta empresa, tal como o Parque Biológico da Serra da Lousã, com o Restaurante Museu da Chanfana, são investimentos vocacionados para potenciar os produtos regionais e as riquezas endógenas. 

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