
O animal do mês de Março é o Lobo Ibérico (Canis lupus)
07 Maio 2012
O seu corpo é reconhecido por algumas características. A cabeça é volumosa e alongada de aspecto maciço e o focinho largo, as orelhas triangulares, rígidas e relativamente curtas e os olhos apresentam cor clara / castanho-amarelada. A cauda é espessa e normalmente encontra-se caída entre os membros posteriores quando o animal se desloca. Por fim as patas dianteiras são ligeiramente maiores do que as patas posteriores.
O lobo vive em alcateia de forte organização hierárquica. O tamanho da alcateia varia ao longo da área de distribuição da espécie, pode variar entre os 3 e 10 elementos, sendo dois deles o casal reprodutor ou alfa.
A alimentação do lobo é flexível e depende da disponibilidade e acessibilidade aos vários tipos de presas. O regime alimentar deste carnívoro baseia-se no consumo de mamíferos de médio e grande porte, onde as presas podem ser selvagens como o veado e o javali ou domésticas como as ovelhas ou as cabras. É também um necrófilo por excelência.
A época de acasalamento abrange o final do Inverno e princípio da Primavera (Fevereiro a Março), a gestação dura cerca de dois meses e nascem uma média de 5 crias. Os lobos atingem a maturidade sexual aos 2 anos de idade.
Canis lupus signatus (Cabrera 1907), a subespécie existente na Península Ibérica, possui em Portugal o estatuto de “Em Perigo” e é abrangida por legislação nacional específica que lhe confere o estatuto de espécie protegida.
Ao longo do mês decorrem algumas actividades relacionadas com o animal, nomeadamente uma breve apresentação da espécie e uma exposição fotográfica, no Centro de Informação.
‘Apadrinhe um lobo e ajude-nos a construir um futuro melhor para os nossos animais’. O apadrinhamento dos animais do parque contribui para a sustentabilidade social e económica do nosso projecto - a preservação de espécies autóctones e a integração social. Assim, o apadrinhamento tem um custo de 60 € (sessenta euros) anuais, recebendo os padrinhos um comprovativo da sua generosidade e um livre-trânsito que lhes permitirá entrar no parque sempre que desejar.
O Parque Biológico da Serra da Lousã, localizado em Miranda do Corvo, abriu portas a 4 de Junho de 2009, apostando na mostra de animais autóctones e apoio à comunidade em geral, tendo já atingido mais de 50.000 visitantes. Trata-se de uma verdadeira homenagem à vida selvagem de Portugal e um projecto ímpar de inserção social, com integração de pessoas portadores de deficiência física e/ou mental e desempregados de longa duração que realizam trabalhos tanto na quinta, na manutenção de espaços verdes e dos animais, como nas oficinas de olaria, vime e tecelagem, criando peças únicas.
Se tem disponibilidade para ajudar a Fundação ADFP a prosseguir esta árdua mas gratificante tarefa de ajuda ao próximo, e não pode deslocar-se directamente à nossa sede, deposite o seu donativo numa das seguintes contas bancárias: