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III Encontro de defesa da Liberdade de Imprensa em Miranda do Corvo

Celebrou-se com visita ao Museu do Mel e Hospital Compaixão

07 May 2018 | Eventos

Pelo terceiro ano consecutivo a Fundação ADFP convidou jornalistas da região para um encontro em Miranda do Corvo, celebrativo do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, dia 3 de maio.

Tal com nos anos anteriores a ADFP integrou no programa uma incursão pelos projetos com maior significado, tendo este ano incluído a visita ao Museu do Mel, ao Hotel Parque e às obras do Hospital Compaixão.

O III Encontro de Imprensa teve como ponto de encontro o recém-inaugurado Museu do Mel, uma cafetaria com um balcão interior para a instituição e um outro virado para a Alameda das Moitas, que serve a comunidade. Um negócio social que promove o mel enquanto produto endógeno, e que disponibiliza aos seus clientes produtos cuja composição leva mel.

Alguns metros acima, o Hospital/Clínica Médico-Cirúrgica está em construção, tendo como objetivo dotar Miranda do Corvo e os concelhos vizinhos de valências médicas e cirúrgicas. O Hospital deverá estar construído até novembro próximo, numa área total de 4 047.00 m2, com um custo de construção de 3.820 milhões de euros, acrescido de mais de 2.500 milhões para o equipamento médico e cirúrgico. Nesta altura a Fundação vai iniciar os concursos para aquisição dos equipamentos o que permitirá uma orçamentação mais exata mas calcula - se um valor total final inferior a 7 milhões. A Câmara Municipal assumiu o compromisso de apoiar com 750 mil euros mas até a presente data ainda não transferiu qualquer valor para a Fundação.

Esta unidade de saúde será constituída por bloco operatório, com duas salas cirúrgicas, área de urgência, setor cirúrgico com 6 camas, consultas externas, internamento (51 camas, em 28 quartos, individuais e duplos, com instalações sanitárias privativas). Estas camas poderão ser incluídas na rede integrada de cuidados continuados nas tipologias de unidade de convalescença e cuidados paliativos onde é sentida uma enorme carência.

Terá também exames complementares de diagnóstico, análises, ecografia, RX e TAC. No que respeita à Imagiologia, o custo pode ultrapassar os 900.000 euros. A Fundação admite no futuro de médio prazo instalar RM, ressonância magnética. Haverá ainda áreas para exames de especialidades nomeadamente na cardiologia, pneumologia e gastro.

Em termos de cirurgia estão previstas diversas especialidades: ortopedia, ginecologia, cirurgia geral, oftalmologia e otorrino.

O Hospital Compaixão estará aberto 24 horas por dia, e terá cerca de 100 colaboradores quando funcionar com toda a sua capacidade.

Os meios humanos e recursos técnicos vão também depender dos protocolos que a Fundação conseguir estabelecer com o Ministério da Saúde no âmbito do SNS.

A Fundação acredita que o governo irá assinar acordos de cooperação semelhantes aos que estão em vigor na Mealhada e em Oliveira do Hospital na CIM Comunidade intermunicipal de Coimbra. Nada justifica que a Fundação e Miranda não tenham tratamento semelhante ao dado pelo ministério da saúde às IPSS desses concelhos, Misericórdia na Mealhada e Fundação Aurélio Amaro Diniz em Oliveira.

Alguns jornalistas mostraram se surpreendidos com a dimensão do Hospital considerando que é o projeto que mais impacto pode ter na melhoria da qualidade de vida da região dos vales do Ceira e Dueça.

O grupo de 9 jornalistas seguiu depois para o Hotel Parque Serra da Lousã, do qual teve uma visita guiada pela zona do SPA, com piscina e jacuzzi, aos quartos e suites, à kid zone para crianças, à sala de bilhar e sala de conferências

Após a visita - que teve como cicerones a Engª. Gabriela Andrade, responsável pela obra e Rui Ramos, Diretor Executivo da Fundação, acompanhados por Nancy Rodrigues, do Gabinete de Imagem e Parcerias -, os 9 jornalistas do Diário de Coimbra, Campeão das Províncias, Mirante, Comarca de Arganil, Lusa, Rádio Regional do Centro, Rádio Dueça, TVI e Notícias de Coimbra, tinham encontro marcado com Jaime Ramos, no Restaurante Museu da Chanfana.

Após um almoço agradável no qual se discutiram, para além dos projetos da Fundação, temas como a liberdade de imprensa e outros, o presidente do Conselho de Administração da Fundação, Jaime Ramos, agradeceu a presença dos jornalistas e falou de temas como a concorrência feita aos jornais pelos novos meios digitais, os riscos da desinformação numa net sem filtros e sem redações, mas também da vontade de continuar a “encontrar-mo- nos anualmente, em defesa do pluralismo na comunicação social e da liberdade de imprensa”. A defesa da democracia exige imprensa livre e plural e uma região não pode deixar de apoiar os seus órgãos de comunicação, afirmou a concluir.