
20 June 2023 | Social, Saúde, Fundação ADFP
Perante a Carta Aberta denunciando os comportamentos desumanos e desrespeitosos do CHUC, transferindo doentes para uma Unidade de Cuidados Continuados em Albergaria (impedindo as visitas dos familiares dado o tempo e dinheiro necessário) em vez de utilizar as nossas vagas nas Unidades de Cuidados Continuados da Fundação ADFP em Miranda do Corvo, veio o CHUC emitir um comunicado criativo de uma fábula, sem ligação à realidade.
Esclarecemos:
1 – Antes da epidemia Covid a Fundação ADFP disponibilizou o Hospital Compaixão para instalar Unidades de Cuidados Continuados de Convalescença e Paliativos.
2 – É público que o sectarismo da ARS e Ministério da Saúde impediu, até hoje, a assinatura de acordos de cooperação, contratualização de serviços ou convenção, para aproveitar o Hospital Compaixão.
3 – Durante a epidemia Covid a Fundação manteve sempre em funcionamento as suas Unidades de Cuidados Continuados de Média e Longa Duração, com 66 camas, com recursos humanos necessários.
4 – O CHUC teve sempre conhecimento que estas Unidades estavam a funcionar com os recursos humanos adequados pois “diariamente” há movimento de doentes entre o CHUC e as Unidades da Fundação.
5 – O CHUC não pode alegar desconhecimento e muito menos escrever como o fez no comunicado enviado à Comunicação Social que a Fundação “de acordo com as informações recolhidas nessa altura 2021, não dispunha de recursos humanos necessários para garantir a prestação de cuidados”.
6 – Quando soubemos que o CHUC estava a contratar diretamente camas de Cuidados Continuados em Albergaria-a-Velha, sem intervenção da ARS, enviámos em 10 de novembro de 2021 um ofício ao CHUC oferecendo disponibilidade para contratualizarmos camas de retaguarda. Não recebemos resposta e já decorreram 18 meses.
7 – Em setembro de 2022 voltámos a insistir na disponibilidade para garantir camas de retaguarda / Cuidados Continuados de Convalescença, alertando que tínhamos conhecimento que o CHUC estava a prejudicar os doentes com transferências desnecessárias para Albergaria.
8 – No seguimento de uma reunião na ARS, com a presença do Senhor Presidente da Câmara de Miranda do Corvo, onde fomos informados que esta questão de deslocação desnecessária de doentes para longe da habitação e família era opção da responsabilidade exclusiva do CHUC, enviámos novo ofício em outubro de 2022, solicitando uma reunião com a presença do Autarca de Miranda do Corvo. Não recebemos resposta.
9 – Enviámos notícia da Comunicação Social de Coimbra publicada em “13-10-2022” em que havia queixa que os internamentos socias do CHUC ultrapassavam os 13 dias. Oferecemo-nos para colaborar e o CHUC não respondeu.
10 – O CHUC não tem o direito de inventar desculpas faltando à verdade, para justificar o desprezo pelas pessoas, para beneficiar a entidade proprietária da Unidade de Cuidados Continuados de Albergaria.
11 – O CHUC fala de um futuro, hipotético, concurso público, mas não justifica porque não adjudica os serviços de Cuidados Continuados à ADFP seguindo as mesmas regras que adaptou no negócio com a Fundação Aurélio Amaro Dinis e com as Residências Montepio, deixando imediatamente de prejudicar os doentes causando sofrimento desnecessário.
12 – O que está em causa não é o sectarismo contra a Fundação ADFP. Estamos habituados a sobreviver e a vencer dificuldades. O que está em causa é o prejuízo que está a ser provocado aos doentes, às famílias, e o desperdício de dinheiro que o CHUC pode estar a gastar desnecessariamente.
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