
Protocolo assinado no Hotel Parque Serra da Lousã em Miranda do Corvo
30 Setembro 2016
Um protocolo entre a Universidade Sénior do Mondego, a Fundação ADFP e a UGT Coimbra, que prevê ampla colaboração entre as partes, e que todos os sindicalizados em sindicatos filiados na UGT- Coimbra gozem de 10% de desconto nas propinas, foi assinado dia 19 de Setembro no Hotel Parque Serra da Lousã.
Logo após a assinatura, o presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, Jaime Ramos sublinhou que “é com imenso prazer que nós temos a colaboração da UGT, para viabilizarmos esta iniciativa de envelhecimento activo na zona da cidade de Coimbra, é para nós muito importante esta parceria, porque tal como nós somos uma Instituição Privada de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, de utilidade pública, os sindicatos também desempenham um papel fundamental na sociedade”.
Jaime Ramos considerou ainda que “hoje há cada vez mais na sociedade portuguesa, um certo maniqueísmo, em que uns acham que tudo tem de ser do Estado, ou que tudo tem de ser privado e de negócio lucrativo e, no fundo, haver instituições deste género que não têm qualquer fim lucrativo e estarem a colaborar para participar na sociedade é extremamente importante para a dinâmica da própria sociedade e para a criatividade”.
Gonçalo Mendes, presidente da UGT Coimbra, sublinhou a “importância que a Fundação tem como nosso parceiro, já que todos os protocolos que assinamos em geral não são protocolos fechados, e este é uma prova disso, estamos a melhorá-los”.
O sindicalista considerou que a partir de agora, “há duas formas de cooperação: uma, por prestar aos associados, a maior parte deles já aposentados dos nossos sindicatos, que possam frequentar uma escola de ensino universitário sénior, outra porque temos nos quadros dos nossos sindicatos, pessoas que poderão colaborar como professores, de modo gratuito, a dar aulas nessa universidade, o que achamos ser uma mais valia”.
Finalmente, Ricardo Pocinho, coordenador da Universidade Sénior do Mondego, referiu que “é um protocolo extremamente importante, porque a UGT tem no conjunto dos seus sindicatos filiados ou um conjunto de sindicatos que permite a filiação, e a qualidade dos associados depois da aposentação”.
“Com este protocolo – concluiu - estamos também aqui a fomentar uma resposta por parte da UGT e da Fundação, aos trabalhadores que agora se reformam e que podem participar enquanto alunos”.
A Fundação ADFP adquiriu recentemente o Colégio de S. Martinho, evitando que fechasse, numa intervenção que tem como objectivo procurar garantir a continuidade do projecto educativo, permitindo o acesso das crianças e jovens a uma educação de qualidade. Deseja-se também criar condições a garantir a continuidade de postos de trabalho, com redução de número de trabalhadores adequada ao menor número de alunos e de turmas.
A quando da aquisição, a Fundação afirmou ter a noção que o futuro do Colégio “dependerá das opções políticas do Governo, que poderá condenar à morte o ensino público não estatizado”.
A Fundação anunciou então que “vai garantir o seu funcionamento no ano lectivo de 2016 e 2017 e tentar viabilizar um projecto para os anos seguintes. Em 2016/17 terá 5 turmas e cerca de 125 alunos a que haverá a adicionar as 55 crianças de creche e pré-escola , num total de 180” acrescentando que o Centro Social Paroquial de S. Martinho previa já em Julho, despedir os 10 colaboradores e fechar a creche e a Pré-primária com um total de 55 crianças a frequentar”.
Se tem disponibilidade para ajudar a Fundação ADFP a prosseguir esta árdua mas gratificante tarefa de ajuda ao próximo, e não pode deslocar-se directamente à nossa sede, deposite o seu donativo numa das seguintes contas bancárias: