
Depois de visitarem o Museu Espaço da Mente, integrado no Parque Biológico da Serra da Lousã, em Miranda do Corvo, no livro de visitas do museu, João Fontes da Costa deixou a mensagem "A verdade de um projeto assenta nos seus resultados. Aqui eles vêm-se."
25 January 2022 | Visitas
O candidato do PAN teve palavras muito positivas para o trabalho social da Fundaçao: “Esta resposta que aqui vemos, é uma resposta muito positiva, muito sabedora, muito capaz, e que nós achamos que de facto tem que ser valorizada.” João Fontes da Costa salientou “ A formação e a preparação de pessoas para o mercado de trabalho, tudo isto, é uma grande capacidade, numa terra que precisa de uma Fundação assim, que precisa de respostas deste género e precisa que este trabalho seja divulgado, para que se conheça o esforço, e a dedicação, das pessoas que aqui trabalham, e os resultados deste trabalho.”
Para permitirmos o tratamento noticioso mais desenvolvido transcrevemos as declarações do candidato obtidas por gravação .
João Fontes da Costa, cabeça de lista pelo PAN por Coimbra às legislativas , visitou a Fundação ADFP, fazendo-se acompanhar pela comitiva do partido. A visita passou pelas respostas sociais da Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, pelo Hospital Compaixão, pela Adega da Fundação ADFP, e pelo Museu Espaço da Mente, inserido no Parque Biológico da Serra da Lousã, em Miranda do Corvo.
Sobre o trabalho desenvolvido pela Fundação ADFP na área social, “vimos aquilo que já sabíamos. Vimos, in loco, que é esta grande capacidade da ADFP, de dar resposta num conjunto de valências sociais, a muitos problemas que existem, quer na área da pessoa com deficiência, quer na área do cuidado com idosos, quer na área dos cuidados continuados, onde também desempenha um papel fundamental, tendo todas as residências, com as suas diferentes valências, são de facto um trabalho fantástico.
Do ponto de vista da inclusão e valorização de pessoas vítimas de deficiência ou incapacidade, diz que “Nós defendemos este tipo de respostas, e achamos que é por aqui que o caminho deve ser feito. A Institucionalização não faz sentido, se depois não tiver uma integração, e aquilo que aqui vimos é, esta tentativa de fazer a integração com a sociedade, de criar respostas que possam capacitar as pessoas para as integrar no mercado de trabalho, ou que possam dar respostas sociais em situações que não hajam depois a possibilidade dessa integração, mas que aqui, conseguem depois viver uma vida feliz, e isso, para nós, é muito interessante.
Sobre as diferentes áreas de atuação da Fundação ADFP, João Fontes da Costa, diz que “Nós defendemos algum empreendedorismo social, que também é importante, e outros projetos que são feitos em parceria, externas à Fundação. A própria Adega, da Fundação ADFP, tem também uma componente social, usam aquilo que são os recursos da Fundação nalgumas das suas atividades, e conseguem ter um produto, com muita qualidade, que vai rivalizar com marcas que não têm essas preocupações sociais. Para nós, enquanto consumidores, na altura de escolhermos entre um bom vinho, e um bom vinho com uma causa solidária, provavelmente seria interessante apoiarmos as causas solidárias. Em relação aos outros projetos, nomeadamente a D’Natureza Cosmética, ficamos satisfeitos de perceber que têm muitos produtos veganos, e achamos que esta preocupação, no âmbito dos produtos ambientalmente mais sustentáveis, com produtos mais biológicos parece-nos interessante, e esperamos que tenham de facto sucesso.
Questionado sobre o Hospital Compaixão continuar fechado por falta de acordos com o Governo, considera que “sabemos que o Hospital Compaixão é um investimento relevante no âmbito da atividade da Fundação ADFP e que se encontra numa fase de pré-arranque. É pública, julgo que não mal interpretada, a posição da ADFP de que o Hospital deverá arrancar no âmbito de um protocolo ab initio com o SNS, que permitiria a sua capacitação com meios humanos, porventura a sua única insuficiência. Acreditamos na priorização do investimento público e as medidas que propomos são nesse sentido. Não obstante, o PAN acredita que a utilidade dos protocolos com entidades privadas no âmbito da prestação de cuidados de saúde que deveriam ser assegurados pelo SNS é uma necessidade que é avaliada casuisticamente e que tem, no nosso distrito, alguns bons exemplos de funcionamento”, “Aquilo que nós defendemos é que estas infraestruturas possam ser efetivamente utilizadas ao serviço da população, quando forem capazes de dar essa resposta, e sentimos que isso é possível de fazer.” Dando alguns exemplos, refere que “Podem iniciar-se, nomeadamente, as consultas externas, outros meios complementares de diagnostico, que estão aqui instalados, que podem ser já utilizados, mas utilizados naquilo que é a atividade da Fundação, com a iniciativa da Fundação. Capacitá-la com profissionais, pô-la em funcionamento, e aí sim, temos a possibilidade de reclamar para esta infraestrutura, aquilo que seja a possibilidade de complementar a resposta ao SNS.”
A visita terminou num almoço reunião com o médico, Jaime Ramos, Presidente do Conselho de Administração, e com, José Palrinhas, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, onde foi exposta a posição da Fundação ADFP, em relação à abertura do Hospital Compaixão. Que na ótica da Fundação, não faz sentido que o Hospital abra sem acordos com o Governo, mas que ainda assim, estão dispostos a percorrer outros caminhos, se isso significar a abertura do Hospital Compaixão, que se encontra pronto a abrir há mais de dois anos, atualmente fechado à espera de acordos com a administração de Saúde. O Hospital tem três pisos, numa área de construção de 4225 metros quadrados, estando completamente equipado, contando com duas salas de operações, e 55 camas disponíveis."