Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão atribui Menção Honrosa à Fundação ADFP

A distinção enalteceu a prática realizada no Projeto "Tolerantia – Vitivinicultura Inclusiva"

12 April 2024 | Social, Deficiência, Cultura, Empregabilidade, Fundação ADFP

A APPDI - Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão em parceria com a AIMA - Agência para a Integração Migrações e Asilo atribuiu uma Menção Honrosa à Fundação ADFP, na categoria “Cultura Organizacional – 2023”, pela prática realizada no Projeto “Tolerantia – Vitivinicultura Inclusiva”, numa cerimónia que decorreu recentemente, no Museu da Eletricidade, em Lisboa.

O projeto Tolerantia reconverteu a vinha do Vale (na sub-região Terras de Sicó) numa vinha inclusiva, trabalhada por utentes com deficiência mental e física e rebatizada com o nome Tolerantia (tolerância). Os principais objetivos são a inclusão e capacitação de utentes na componente social, cognitiva e de aprendizagem de uma aptidão para possível integração na vida ativa. Em novembro passado, foi lançado o primeiro vinho obtido fruto deste projeto tão especial: o Vinho Tinto “Tolerantia” 2023.

A Fundação ADFP tornou-se signatária da Carta Portuguesa para a Diversidade, uma iniciativa da Comissão Europeia que tem como entidade promotora a própria APPDI, que dinamiza anualmente a iniciativa “Selo da Diversidade”.

A Carta para a Diversidade é um instrumento criado com o objetivo de encorajar os empregadores a implementar e desenvolver políticas e práticas internas de promoção da diversidade, que descreve medidas concretas que podem ser tomadas para promover a diversidade e a igualdade de oportunidades no trabalho, independentemente da origem cultural, étnica e social, orientação sexual, género, idade, caraterísticas físicas, estilo pessoal e religião.

A Fundação ADFP enquanto signatária da Carta Portuguesa para a Diversidade, tem  desenvolvido desde sempre inúmeras políticas e parcerias promotoras de Diversidade e Inclusão, tais como: uma política de empregabilidade que privilegia o emprego de pessoas com necessidades especiais, e que habitualmente não têm lugar no Mercado de trabalho regular; uma política de promoção de uma vida socialmente útil para os seus utentes; e  a construção do Templo Ecuménico Universalista, um espaço de tolerância e respeito pelas diferenças, aberto a todas as religiões, crentes ou não crentes e o agora galardoado Projeto Tolerantia.