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Viagem de estudo

Viagem de estudo a Gondomar das Universidades Seniores do Mondego e Miranda do Corvo

07 February 2020 | Visitas, Fundação ADFP

Os alunos da Universidade Sénior do Mondego e Universidade Sénior de Miranda do Corvo, valências da Fundação ADFP, no âmbito do seu programa escolar e da disciplina Patrimónios com História, deslocaram-se a Gondomar, onde visitaram a Casa Branca de Gramido, a Oficina de Filigrana ARPA e o Centro de Formação CINDOR, no passado dia 24 de Janeiro.

Terminado o módulo “ A Rota da Filigrana” a respetiva visita de estudo teve lugar no passado dia 24. De referir que foi uma ação em conjunto com a Universidade Sénior de Miranda do Corvo, o que se regista com agrado, pois permite por um lado otimizar recursos na medida em que proporciona interação com mais pessoas, uma das funções das US's.

Conforme programado, visitou-se na parte da manhã a exposição patente na Casa Branca de Gramido – importante polo cultural e com lugar na História, pois aqui foi assinada a Convenção de Gramido a 28junho1847 (pela qual se pôs fim à guerra da Patuleia ou seja a guerra civil verificada entre “cartistas” e “setembristas” surgida em 1846 na sequência da revolução de Maria da Fonte e terminada com a derrota dos setembristas).

Nesta primeira parte da visita ficou-se a saber que filigrana são pequenas peças de ouro ou prata com a finalidade de adorno e de confeção artesanal, cuja origem remonta ao terceiro milénio AC, tendo-se descoberto as peças mais antigas em Ur, espaço hoje situado no Iraque e que, atualmente, os dois centros mais importantes desta atividade artesanal se situam em Póvoa do Lanhoso e Gondomar, cujos municípios desenvolveram em comum esforços para a sua divulgação, nomeadamente no estrangeiro e também de preservação face a ameaça de falsificação. Desta união de esforços resultou a certificação do produto e foi lançado o processo de reconhecimento pela UNESCO como património da humanidade.

Depois de almoço deu-se a visita ao CINDOR – Centro de Formação Profissional em Ourivesaria e Relojoaria, onde, para além de se observar, houve também a oportunidade de se produzir uma pequena peça que depois foi amavelmente oferecida a cada um dos participantes.

Em toda a visita dispôs-se de acompanhamento, o qual foi prestado com inexcedível amabilidade e competência.

Por analogia a palavra filigrana é, figuradamente, aplicada a pequenos e sub-reptícios pormenores de uma Lei, não detetáveis pelo cidadão comum.

Viveu-se assim mais uma jornada lúdica e cultural, sendo de referir que o seu êxito começa a ser garantido pela dedicação e competência depositadas na sua organização.

 (Notícia elaborada pelo aluno da Universidade Sénior do Mondego, Diamantino Simões)

 

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