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Secção Regional da Ordem dos Médicos visitou Hospital Compaixão

Carlos Cortes falou de “uma obra impressionante que tem localização estratégica”

13 January 2020 | Visitas

No final de uma visita ao Hospital Compaixão, da Fundação ADFP pronto abrir desde Abril passado, o Presidente da Secção Regional Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes afirmou tratar-se de “uma obra impressionante que tem localização estratégica, numa área geográfica  com carências em termos de serviços de saúde”.

Tendo como cicerone Jaime Ramos, presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, mas também o gestor hospitalar Carlos Filipe e a responsável pelo projeto, Eng.ª Gabriela Andrade, Carlos Cortes, que veio acompanhado pela assessora Paula Carmo, referiu também que “é uma obra necessária e desejável e de grande utilidade para as populações desta Região do Pinhal Interior”.

“É preciso que as valências que esta unidade hospitalar contém funcione, para poder verdadeiramente servir a população” 

Carlos Cortes especificou sobre o Hospital continuar fechado: “Infelizmente é o que acontece muitas vezes é encontrar na saúde todas as condições para podermos servir as pessoas, mas devido a questões administrativas não o podem fazer. Acho que é muito importante o Ministério da Saúde não limitar a sua ação nos grandes centros urbanos e para também colocar o seu olhar em zonas mais desprotegidas e carenciadas”.

“Tecnicamente o Hospital Compaixão possui as áreas fundamentais para a prestação de cuidados de saúde, demonstra uma organização estrutural adequada, com instalações e equipamentos de última geração e um bloco cirúrgico de fazer inveja a muitos outros hospitais. Esta  unidade propõe para a Rede NCI 30 camas e 10 de cuidados paliativos,  o que é no contexto nacional uma preciosidade que não pode continuar sem abrir”, e sublinhou Os Cuidados Continuados são uma lacuna, não há nenhuma cama  destas tipologias em todos os concelhos do Pinhal Interior“

“Como sabemos um dos grandes problemas do Serviço Nacional de Saúde tem a ver com os doentes que necessitam de sair dos hospitais de agudos e necessitam de encontrar camas nessa rede, perto da sua área de residência para poderem manter contacto mais próximo com os seus familiares”, afirmou ainda Carlos Cortes:

“Esta oferta do Hospital é um projeto humanista e solidário para toda esta região, que mais uma vez deverá merecer uma atenção redobrada do Ministério da Saúde para se combater num país que tem duas vertentes na saúde, uma do litoral e outra do interior, e este infelizmente tem sido demasiadas vezes desprezada”.

“Este projeto é muito importante não só no contexto da região mas também na sua capacidade em aliviar outras importantes unidades de saúde, com os Hospitais Universitários de Coimbra e melhorar o serviço nacional de saúde na sua globalidade”, acrescentou.

Em conclusão, Carlos Cortes afirmou: “Portanto este projeto atenderá não só aos cuidados de saúde dos doentes mas também ajudará o próprio Serviço Nacional de Saúde”.

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