Visitaram Museu da Cerâmica e José Malhoa
22 March 2018 | Social, Idosos, Cultura
Depois de terem abordado nas aulas o tema “A Cerâmica das Caldas da Rainha e a importância de Rafael Bordalo Pinheiro” para a preservação deste riquíssimo património, os alunos da USM visitaram os museus da Cerâmica e José Malhoa nas Caldas da Rainha dia 16 de março.
A Universidade Sénior do Mondego é uma das valências do CIM (Centro Intergeracional Mondego), da Fundação ADFP, localizado na freguesia de S Martinho do Bispo, Coimbra. Neste centro funcionam também uma creche e duas salas de infantário com ensino pré-escolar.
Apesar de o tempo se apresentar muito incerto e de terem sido recebidos nas Caldas da Rainha com uma fortíssima bátega de água e granizo, o dia foi muito rico.
Foi rico pela oportunidade que todos tiveram em apreciar o acervo do Museu José Malhoa. Este espaço foi inicialmente idealizado pelo escritor António Montês com o objetivo de aproximar o pintor José Malhoa da sua terra natal, Caldas da Rainha.
O Museu reúne coleções de pintura, escultura, medalhística, desenho e cerâmica dos séculos XIX e XX. Um conjunto muito vasto de obras de uma beleza rara e extrema, que as expressões de admiração, prazer e agrado manifestado por todos, no final desta visita, foram o testemunho mais evidente e sincero que o grupo transmitiu.
Depois de um excelente almoço, a tarde foi dedicada à visita ao Museu da Cerâmica. O Museu da Cerâmica foi criado oficialmente em 1983, nas Caldas da Rainha, correspondendo aos desejos da população da cidade. Encontra-se instalado no antigo Palacete do Visconde de Sacavém, mandado construir na década de 1890 pelo 2º Visconde de Sacavém, José Joaquim Pinto da Silva (1863-1928), colecionador, ceramista e importante mecenas dos cerâmicos caldenses.
Foi com muito interesse que seguimos a visita proposta pelo guia, muito expressivo, e que não se furtou a fazer algumas referências à cerâmica de Coimbra ali presente.
Mereceu um especial destaque o núcleo de obras da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, um dos conjuntos mais representativos da produção do grande mestre da cerâmica caldense e que documenta a intensa laboração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1905.
Este dia, que foi para todos o culminar enriquecedor de mais uma abordagem a patrimónios que nos orgulham, terminou com uma viagem tranquila até ao Centro Intergeracional do Mondego e com o pensamento no próximo tema e na próxima visita: “ O Convento de Mafra e Aldeia de José Franco”.
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