
Administrador da japonesa Fundação MOA visitou ADFP em Miranda
14 November 2016
O Administrador da Fundação MOA em Portugal (Clube UNESCO), o japonês Tatsuya Kanda, visitou detalhadamente o Centro Social-Sede da Fundação ADFP, considerando-a “uma organização muito ampla, com um trabalho social mais avançado do que o Estado" português.
“Tive já essa sensação de inovação social a quando dos encontros dos Clubes e Centros UNESCO que agora pude confirmar. A visita de hoje foi mais para conhecer detalhadamente o trabalho que aqui é feito. Em Portugal precisamos de pensar e dinamizar no dia-a-dia, para que não haja problemas”, afirmou. Tendo como cicerone a responsável pelo Clube UNESCO Trivium da Fundação, Nancy Rodrigues, Tatsuya Kanda visitou todas as valências na sede da instituição acompanhado de Francisco Cristo, um jovem utente da Fundação ADFP.
Francisco Cristo tem a particularidade notável de ter aprendido japonês sozinho. Trata-se de uma pessoa especial que mantém uma actividade ocupacional na Residencia Cristo Redentor, onde desenvolve algumas tarefas de apoio e criativas com residentes seniores, usando tecnologias de audiovisual. Tatsuya Kanda ficou ainda mais estupefacto com as potencialidades inclusivas da ADFP e de revelação de talentos individuais, quando o Dr. Jaime Ramos apresentou-lhe Francisco Cristo, que não completou a escolaridade obrigatória.
Quanto a uma eventual cooperação da sua Fundação MOA de Portugal com a Fundação ADFP, Tatsuya Kanda afirmou:
“Ainda não sei muito bem, o que nós queremos fazer é promover um movimento de autocuidado e de entreajuda no âmbito da medicina integrativa e nesse sentido gostaria de saber as preocupações do Dr. Jaime Ramos sobre a área da saúde em Portugal e que tipo de cooperação podemos fazer”.
A Fundação MOA é uma grande instituição japonesa criada no final da segunda guerra mundial, quando desempenhou um papel muito importante no apoio na saúde às vítimas da tragédia. Em Portugal tem delegações no Porto e Lisboa.
Durante almoço no Restaurante Museu da Chanfana, Jaime Ramos respondeu às questões do visitante japonês, onde abordaram assuntos sociais, de saúde e de espiritualidade religiosa dadas as diferenças entre Portugal e Japão.
Para Jaime Ramos os contactos com perspetivas tão diferentes como as da Fundação MOA constituem desafios a capacidade inovadora da ADFP.
Jaime Ramos não escondeu a satisfação pelo trabalho realizado pela ADFP ser apreciado e elogiado por pessoa com culturas e experiências tao diversas tendo ficado em aberto a possibilidade de cooperação futura com a Fundação japonesa.
Se tem disponibilidade para ajudar a Fundação ADFP a prosseguir esta árdua mas gratificante tarefa de ajuda ao próximo, e não pode deslocar-se directamente à nossa sede, deposite o seu donativo numa das seguintes contas bancárias: