Dirigentes de instituições solidariedade social visitaram a Fundação ADFP e o novo Hospital Compaixão. Próxima reunião será em Oliveira do Hospital
18 October 2019 | Visitas, Fundação ADFP
A convite de Jaime Ramos, presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, um conjunto de provedores e dirigentes das Misericórdias da Mealhada, Penela, Poiares, Arganil e do Secretariado Regional de Coimbra das Misericórdias, da ARCIL da Lousã, das Fundações Sofia de Coimbra e Aurélio A. Dinis de Oliveira reuniram e visitaram as valências da Sede e o novo Hospital Compaixão, de Miranda do Corvo, dia 16 de Outubro.
A jornada terminou com um almoço de trabalho destinado a analisar a sustentabilidade do SNS e a necessidade de cooperação entre as misericórdias e restantes instituições de solidariedade social com o Estado.
Os dirigentes presentes abordaram questões comuns relacionados com a Rede de Cuidados Continuados e a necessidade de mais camas na região para responder às necessidades da população, cada vez mais envelhecida. Sobre os cuidados continuados foi analisado o caso das unidades de paliativos e de convalescença, tipologias onde se torna mais evidente a falta de resposta, e compromissos antigos do Estado que foram suspensos.
Houve uma sintonia na preocupação do Estado não estar a fomentar a cooperação do SNS com o sector não lucrativo e em simultâneo haver uma expansão do investimento estrangeiro com tendências para se constituírem oligopólios.
Esta explosão de investimento estrangeiro, prejudicial á balança externa nacional, e evidente na hospitalização privada, seguros de saúde e outras áreas.
Para Jaime Ramos, que teve a iniciativa da reunião, há uma falta de visão estratégica na gestão da Saúde permitindo que, devido às fragilidades do SNS e falta de investimento, com desperdício das potencialidades do terceiro sector nacional não lucrativo, se esteja a fomentar um sistema de saúde assente em oligopólios estrangeiros, com os chineses a liderar.
Para o médico fundador da ADFP a coesão nacional, a defesa de serviços de qualidade no interior e nos pequenos concelhos exige um SNS que coopere com o sector não lucrativo. Se não se agir o SNS irá desaparecer nas mãos dos capitais estrangeiros interessados nos lucros que obterão com a privatização do sistema de saúde
Os dirigentes das IPSS presentes acordaram uma próxima reunião em janeiro, na Fundação de Oliveira do Hospital, convidando todas as instituições da CIM de Coimbra, sem fins lucrativos que atuam na área da saúde, na defesa do interesse público.
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