Templo Ecuménico Universalista de Miranda do Corvo foi palco da 3ª campanha
17 September 2019 | Cultura, Educação e Formação, Visitas
A Universidade Lusófona encontra-se a liderar o projeto europeu “Repensar – narrativas contra o extremismo violento” sob coordenação do Professor José Paulo Oliveira, cujo objetivo é o de desenvolver e disseminar campanhas de contradiscurso às ideias de violência extremista.
A vasta equipa do projeto realizou o evento no Templo pelas 11 horas do dia 11 de Setembro contando com a colaboração da Fundação ADFP, para a projeção de um vídeo da campanha, que de resto foi colocado online nessa mesma altura. Pela Fundação, Andreia Antunes organizou com a sua equipa a logística.
Esta 3ª campanha do projeto “Rethink” intitula-se “Narrativas do Islão Global”, cujo intuito é o de demonstrar como o Islão e os Direitos Humanos são conceitos compatíveis e inclusivos através de entrevistas a líderes islâmicos, praticantes ou mesmo ativistas.
Por o Templo Ecuménico Universalista ser um símbolo de diálogo inter-religioso, tolerância e paz, a equipa do projeto considerou ser esta uma oportunidade única de promover o evento de lançamento da “Narratives of Global Islam” no Templo.
O professor da Universidade Lusófona que coordena o projeto, José Paulo Oliveira, revelou que conseguiram liderar o grupo que inclui a universidade sueca de Upssala, e ONG’S de França, Itália, Hungria e Roménia.
José Paulo Oliveira falou de “um único Deus, isto é, do mesmo Deus, em nome do qual se perpetuam mortes”.
O vídeo desta 3ª de sete campanhas foi exibido durante os seus 5 minutos de duração, no interior do templo, e a sua realizadora, professor Inês Gil, referiu que “a escolha do Templo Ecuménico Universalista, da Fundação ADFP, era o local certo para o lançamento desta campanha, pelo seu significado espiritual”.
“O Islão é uma religião de paz. Os crimes horríveis são perpetrados em nome de Deus, como aconteceu sempre com todas as religiões. O Templo Ecuménico Universalista é o melhor exemplo do que é a tolerância”, concluiu a realizadora.
Em representação da Comunidade Islâmica de Lisboa, o senegalês Moctar Diallo, afirmou que “o Islão é paz, lá no Senegal, como aqui em Portugal, nunca tivemos [os muçulmanos] problemas com as outras religiões”.
Após um almoço no Restaurante Museu da Chanfana, Andreia Antunes foi a cicerone desta comitiva visitante, numa visita pelas valências do Centro Social Comunitário-Sede e ao novo Hospital Compaixão, concluído em Julho, mas ainda sem ter aberto, O Hospital que continua fechado é o maior investimento de sempre [7 milhões de euros] no concelho de Miranda do Corvo.
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