
Águas do Mondego associa-se ao
10 October 2011
A Águas do Mondego junta-se, este próximo ano lectivo 2011-2012, ao Parque Biológico da Serra da Lousã na sensibilização e promoção de causas ambientais e socais. As duas empresas assinaram um protocolo de colaboração com intuito de alertar os visitantes do Parque para a importância da água como património cultural, social e universal.
O Parque Biológico da Serra da Lousã (PBSL) resulta de uma parceria entre a Fundação ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional - e o município de Miranda do Corvo e é uma proposta multifacetada na oferta turística associando a educação ambiental ao enaltecimento de valores e tradições culturais da região. Além do Centro de Formação, o PBSL é também composto por um parque desportivo e ainda pelo parque selvagem, onde corre o rio Dueça. Um local onde a água é um elemento integrador e fundamental, sendo a Água do Mondego (AdM) responsável pela sua preservação, através do correcto tratamento das águas residuais.
É com esta missão de preservação que as duas entidades se juntam para, através de acções de sensibilização, consciencializar os visitantes da importância da água e da amplitude da problemática. Durante todo o ano, e ao longo do percurso das visitas, a Águas do Mondego vai transmitir mensagens de racionalização da água, aproveitando ainda para explicar o que é o ciclo da água e o ciclo urbano da água.
Além da preocupação ambiental, a AdM é uma empresa comprometida com o meio ambiente, internalizando nos seus valores a preservação da floresta, que tanta importância tem para o equilíbrio dos ecossistemas e para o controlo dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, que em excesso causam o conhecido efeito de estufa.
Águas do Mondego em Miranda do Corvo
A nível de tratamento de efluentes, a Águas do Mondego terminou, em Junho de 2008, o Subsistema de saneamento de Miranda, que representou um investimento de 800 mil euros. Esta empreitada incluiu a construção de 4 km de emissários, de condutas elevatórias e de Estações Elevatórias que permitem drenar os efluentes para a ETAR de Miranda do Corvo, que será muito em breve integrada no Sistema da AdM.
A fim de responder às necessidades do concelho, a AdM assinou o contrato do “Projecto de execução do sistema elevatório de Lamas”, que representa um investimento de quase 104 mil euros. Uma empreitada, há muito desejada pelos habitantes da zona, que vem desactivar a fossa séptica e vai drenar o efluente do lugar de Lamas para a ETAR já existente.
Foi ainda concluído, este ano, o “Projecto, Construção e Exploração das ETAR de Pisão/ Cerejeira e ETAR de Quinta de Cima”, que vem tratar os efluentes da localidade de Pisão. Uma empreitada que incluiu também a reabilitação da rede “em baixa” e a pavimentação da estrada de acesso ao lugar de Pisão. Faltam ainda iniciar as duas empreitadas: a “Construção dos emissários e sistemas elevatórios de Semide e Foz de Arouce e ETAR de Pedreira” e a “Construção da ETAR e emissário de Moinhos”, cujo investimento representa cerca de 5,2 milhões de euros.
A AdM tem ainda duas empreitadas com projecto concluído e em curso (“Construção da ETAR e emissários de Vale de Açor“ e “Emissários de Pedreira”, respectivamente) que representam um investimento de 1,7 milhões de euros, e aguardam a construção das redes “em baixa”.
Para concluir o investimento no município de Miranda do Corvo, a Águas do Mondego prevê ainda a reabilitação e ampliação da ETAR de Lamas. A AdM espera que as redes de drenagem municipais sejam entretanto realizadas por forma a que os investimentos previstos cumpram a sua função, atingindo uma taxa de cobertura de 80%.
Fornecer água em quantidade e qualidade
A Águas do Mondego abastece o Município de Miranda do Corvo a partir da ETA da Boavista, em Coimbra. O “Complexo da Boavista e Extensão ao Sector Nascente (Lote B) ” serve os municípios de Miranda do Corvo, Lousã, Penela e as freguesias de Ceira e Torres do Mondego (Município de Coimbra) e representou um investimento de cerca de 8,5 milhões de euros, co-financiado pelo Fundo de Coesão da União Europeia em 53%.
A empreitada incluiu a construção de duas Estações Elevatórias, cinco Reservatórios e 22 km de condutas adutoras, desde o Pinhal de Marrocos (Coimbra) até ao município de Miranda do Corvo. Estas infra-estruturas permitem servir 14 mil pessoas deste Município, mais 5 mil das freguesias de Ceira e Torres do Mondego (concelho de Coimbra).
Estão também em curso as empreitadas que vão permitir abastecer os municípios da Lousã e Penela, a partir das infra-estruturas já construídas, representando uma população de cerca de 26 mil pessoas. Com a finalização destas últimas empreitadas ficará concluído o abastecimento aos quatro municípios a partir da ETA da Boavista, capaz de fornecer água em quantidade e qualidade a perto de 45 mil pessoas.
Parque Biológico da Serra da Lousã
O Parque Biológico da Serra da Lousã é um conjunto lúdico-turístico com preocupações ao nível da protecção ambiental e pedagógica e com um fundo social de base com vista à integração de pessoas portadoras de deficiência, doença mental e/ou desempregados de longa duração.
Com dois anos de existência e mais de 50 000 visitantes, integra vários equipamentos que pretendem a salvaguarda e promoção da fauna e flora nacional, seja ela doméstica ou selvagem, e da especificidade cultural da região com áreas museológicas expositivas e oficinas de artesanato.
Zoo de Animais Selvagens Portugueses, Quinta Pedagógica com espécies domésticas e raças autóctones, Labirinto de Árvores de Fruto, Ecomuseu, Museu da Tanoaria, Museu de Artes e Ofícios Tradicionais com loja de venda.
O Restaurante “Museu da Chanfana”, integrado neste conjunto lúdico-turístico, posiciona já como outro dos pontos de interesse, recomendado pelo Guia “Boa Mesa”. O seu excelente serviço e a sua cozinha de base tradicional, é “reinventada” num ambiente tranquilo e acolhedor, onde pode encontrar, a par dos pratos tradicionais da região, como as Sopas de Casamento, a Chanfana, os Negalhos e o Chispe de Cabra, pratos mais criativos, que desafiam novos paladares. Um conjunto de aromas e sabores da “Quinta”, que podem culminar com a degustação da reinventada “Nabada”, um doce original do Convento de Semide.
O PBSL emprega e dá ocupação a cerca de 60 pessoas, que em ambiente natural e protegido, e num contexto terapêutico, encontram uma vida activa e o equilíbrio socioeconómico e psíquico.