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Nascimento de Gamos

Parque Biológico da Serra da Lousã

03 July 2012

O Parque Biológico da Serra da Lousã foi esta semana presenteado por dois nascimentos de crias de Gamos (Dama dama). As crias possuem uma beleza notável e já demonstram a sua ‘raça’ selvagem correndo atrás da progenitora e brincando no recinto onde se encontram. Os nascimentos de crias no Parque demonstram o excelente bem-estar em que se encontram as espécies, em que se inclui uma boa alimentação e óptimos cuidados de saúde, ou seja, uma boa qualidade de vida.

A época de reprodução dos gamos pode variar entre Setembro e Outubro e a gestação dura cerca de 7 meses. O gamo é um animal social que vive a maior parte do ano em grupos constituídos por machos, fêmeas com as suas crias e juvenis, no entanto, durante a época de reprodução os machos adultos tornam-se solitários e procedem à demarcação dos seus territórios com urina ou vegetação removida com as hastes. Esta espécie apresenta dimorfismo sexual em que apenas o macho exibe hastes espalmadas e pontiagudas que caem por volta de Abril e voltam a crescer em Agosto.

A sua alimentação baseia-se em espécies arbustivas e herbáceas, no entanto podem comer rama de algumas árvores, frutos (bolotas ou castanhas), cogumelos, musgos e, por vezes, em épocas de maior carência, casca de árvores.

O Parque Biológico garante excelentes condições aos animais selvagens residentes. Embora em cativeiro e confinados a espaços seguros, os animais sentem-se “felizes” e bem adaptados ao meio envolvente.

Não surpreende que as diversas espécies se reproduzam com relativa frequência.

Uma das crias mais célebres é um bebe urso pardo recentemente nascido, e que já pode ser observado pelos visitantes.

O urso pardo esta extinto, na vida selagem, no nosso território, pelo que constitui motivo de orgulho para a o Parque Biológico ter esta cria de urso pardo a garantir a continuidade da espécie em Portugal

O Parque Biológico da Serra da Lousã é uma verdadeira homenagem à vida selvagem de Portugal e um projecto ímpar de inserção social, com integração de pessoas portadores de deficiência física e/ou mental e desempregados de longa duração que realizam trabalhos tanto na quinta, na manutenção de espaços verdes e dos animais, como nas oficinas de olaria, vime e tecelagem, criando peças únicas.

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