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Luís Montenegro visitou a Fundação ADFP e o Hospital Compaixão

"Roubar, Escandaloso, Assustador": palavras de Montenegro sobre o desaproveitado Hospital de Miranda do Corvo

24 January 2023 | Social, Visitas, Eventos, Fundação ADFP

Líder do PSD considera a Fundação “uma grandiosa obra” e teve palavras duras sobre o Hospital Compaixão continuar desaproveitado: “esta situação com que nos deparamos é absolutamente escandalosa”.

Montenegro considerou que o Governo está a roubar a saúde aos doentes.
Afirmou “estão a roubar literalmente as oportunidades a muitas pessoas, que podiam estar hoje a ter consultas, a ter exames, a ter cirurgias, e que não estão a ter essa resposta. “


Para o líder do PSD é “assustador“ ver o Hospital “fechado “ tendo afirmado: ”numa altura em que sabemos que vários cidadãos nossos ficam horas e horas à espera de consultas de urgência, muitas vezes que até se confrontam com serviços fechados, terem um equipamento destes disponível enfim, é assustador, é mesmo assustador, é a palavra que mais me ocorre.”


“É uma obra com muito mérito. Estou impressionado com esta dimensão, diversidade. É de louvar todo este trabalho, de grande responsabilidade, porque se tratam de vidas. Para além disso, podemos concluir que estamos perante um grande empregador.” Foi assim que Luís Montenegro iniciou o seu destaque e felicitação pelo trabalho desenvolvido pela Fundação


Após visitar as áreas dedicadas a pessoas idosas, crianças, jovens, mulheres grávidas, pessoas com deficiência ou doença mental, o líder do PSD finalizou esta visita à Fundação, no Hospital Compaixão, construído e equipado para melhorar a saúde de proximidade no Pinhal Interior, mas que tem sido ostracizado consecutivamente pelo Governo de António Costa, e pelo Ministério da Saúde.
Ao contrário do que acontece noutros concelhos (Anadia, Ansião, Mealhada, Oliveira do Hospital) onde o Governo mantém acordos de cooperação com hospitais de Instituições Particulares de Solidariedade Social, Miranda do Corvo foi sempre descriminada negativamente, prejudicando também os concelhos em redor principalmente Lousã e Penela.


A Fundação também pretende poder colaborar com o SNS com internamentos de cuidados continuados de Convalescença e de Paliativos, serviços que não existem em toda a região do Pinhal Interior, mas que o Estado continua também a travar.


“É cada vez mais importante que o estado colabore com as instituições que estão alocadas ao serviço social corresponde ao espírito da economia social. É e seria fundamental, mas esta situação com que nos deparamos é absolutamente escandalosa.


Se estão aqui investidos muitos milhões de euros, que não são de dinheiro público, são da Fundação, se é um serviço que tem tudo para estar ao serviço das pessoas é, e repito novamente, absolutamente incompreensível a falta de resposta do Ministério, a ausência total de visita ao Hospital, é uma total falta de vontade em colaboração, e parece-me uma questão de embirração ou politiquice.", destacou logo após a visita ao Hospital.


"Com todos os problemas que nós enfrentamos a no sistema nacional de saúde, a falta de resposta que o SNS tem, e as necessidades dos portugueses, juntamente ao afastamento que com que muitas vezes as pessoas sentem face a essa falta de resposta de saúde nas localidades onde vivem ver uma infraestrutura destas, com todo o equipamento, com todos os apetrechos que são necessários para colaborar no serviço público, aos cidadãos que tanto precisam de cuidados de saúde, é incompreensível que não haja nenhuma capacidade do Ministério da Saúde, ou da Administração Regional de Saúde do Centro, em estabelecer uma contratualização com esta Fundação, e colocar este Hospital ao serviço desta comunidade.”, salientou ainda.


Luís Montenegro acrescentou também que faz, a partir da sua visita a Miranda do Corvo e à Fundação ADFP “(..)um apelo mesmo muito mesmo veemente a todos os responsáveis políticos, e que têm hoje o poder de governar, e o poder de decidir, não deixem escapar muito mais tempo, porque estão a roubar literalmente as oportunidades a muitas pessoas, que podiam estar hoje a ter consultas, a ter exames, a ter cirurgias, e que não estão a ter essa resposta.


Numa altura em que nós sabemos que as listas de espera continuam em níveis elevadíssimos, numa altura em que sabemos que vários cidadãos nossos ficam horas e horas à espera de consultas de urgência, muitas vezes que até se confrontam com serviços fechados, terem um equipamento destes disponível enfim, é assustador, é mesmo assustador, é a palavra que mais me ocorre, é impressionante não haver flexibilidade até mental para poder encontrar uma situação para isto.”, finalizou.

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