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Jaime Ramos apresentou Sobressalto pela Esperança em Lisboa

Sala cheia com Pedro Passos Coelho na primeira fila ouviu Álvaro Beleza considerar Jaime Ramos o “Bissaya Barreto do século XXI”

05 November 2023 | Social, Visitas, Eventos, Fundação ADFP

Mais de 100 pessoas aderiram à apresentação de “Sobressalto pela Esperança” na sala cultura do El Corte Inglês em Lisboa. Adalberto Campos Fernandes, Álvaro Beleza e Luis Marques Mendes foram os escolhidos para acompanhar Jaime Ramos nesta apresentação que recebeu vários notáveis, com destaque para Pedro Passos Coelho presente na primeira fila, além de Mira Amaral, Maria de Belém, Carlos Carreiras, Fernando Lima, Fernando Cabecinha, Fernando de Almeida e Vasco Lourenço. 

A frase da noite coube a Álvaro Beleza, Médico e Presidente da SEDES, que estabeleceu Jaime Ramos como “cidadão especial, homem incansável, o Bissaya Barreto deste século, que deixa uma obra incomensurável em Coimbra”. 

Já Adalberto Campos Fernandes, Ministro da Saúde do primeiro governo de António Costa, apelou a “uma sociedade inquieta, que precisa de pessoas atrevidas e destemidas que inquietem face ao debate político empobrecido que vivemos”. 

Luís Marques Mendes começou por recordar a “combatividade, espírito crítico, e capacidade de liderança incomparáveis de Jaime Ramos. Um homem com carisma, que teve capacidade de mexer com os outros”. 

O conselheiro de estado recordou “a obra notável (ADFP) de carácter social, fantástica e extraordinária” para, em seguida, apresentar o livro “Sobressalto pela esperança” como algo ambicioso, que tem uma grande capacidade de fazer refletir, através de um pessimismo interessante, virtuoso, provocante e desafiante.” 

Jaime Ramos concluiu a sessão fazendo uma resenha histórica da evolução Portuguesa que tem vindo a decair desde a época dos descobrimentos, na atualidade, já vai com “25 anos de profunda estagnação”. O autor caracterizou os portugueses como “povo demasiado acomodado”, recordando que “todos temos responsabilidades no estado de coisas porque vivemos em democracia”. 

O médico enunciou vários problemas nacionais, nomeadamente “a economia pouco competitiva, a destruição da classe média, as desigualdades na justiça, educação e até nas forças armadas. Sem esquecer o despovoamento do interior e o envelhecimento da população”. 

“A nossa classe política e as elites económicas criaram uma bolha em Lisboa que blindou o país e se resignou, deixando de acreditar em Portugal” afirmou o autor que, pelo contrário, diz ter “esperança em Portugal” apesar de considerar que “os partidos políticos incapazes de se resignar” o que aumenta as responsabilidades das duas maiores organizações portuguesas “a igreja católica e a maçonaria”. 

Sobressalto pela esperança é, nas palavras da Editora Guerra e Paz, um manifesto indispensável. 

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