“Fugas, Refugas, Refugiados, Refúgios” no contexto do Seminário sobre Refugiados
22 May 2018 | Refugiados, Cultura, Turismo com Propósito Social, Eventos
Entre 22 e 28 de Maio estará patente no Hotel Parque Serra da Lousã a exposição de pintura “Emoções #6… da figuração à abstração – Fugas, Refugas, Refugiados, Refúgios”, do pintor da Almalaguês, Victor Costa.
A exposição, que retrata a problemática dos refugiados, integra o programa do Seminário REFUGIADOS: Acolher, Integrar, Autonomizar, organizado pela Fundação ADFP e que decorre no Hotel Parque Serra da Lousã entre 24 e 25 de maio, reunindo os maiores especialistas sobre a temática, cuja abertura terá a presença do Ministro de Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Esta exposição esteve patente no edifício Chiado, em Coimbra, e a convite do artista, foi visitada pelo técnicos e utentes da valência de acolhimento a refugiados, onde surgiu a disponibilidade para expor durante o Seminário que se estava a organizar para Miranda do corvo.
Um conjunto de telas, a óleo ou acrílico, constituído pela série “Fugas”, entre as quais a “Fuga de Aleppo”, a expor com a curadoria e organização de Vieira Duque, Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda.
Na passada semana a Fundação ADFP foi visitada por Miguel Vieira Duque, Conservador do Museu da Fundação Dionísio Pinheiro, acompanhado pelo artista plástico Victor Costa.
Miguel Vieira Duque impressionado pela dimensão e polivalência da organização, disponibilizou-se a colaborar na montagem da exposição no Hotel Parque Serra da Lousã.
O Conservador será responsável pela organização e montagem da exposição, e estará presente no cocktail de apresentação e visita guiada aos oradores e convidados, durante o Seminário.
Recordamos que, a Fundação ADFP foi pioneira, com um projeto de acolhimento de refugiados fora das grandes cidades e em meio rural, bastante referenciado em Portugal e no estrangeiro, e que decorreu em Penela.
O Centro de Instalação de Refugiados “Paz” surge em 2014 no âmbito do Compromisso entre o Estado Português e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), com o objetivo de reinstalar refugiados que se encontravam no Egipto, garantindo, nos termos da Constituição e da Lei, o direito de Proteção Internacional.
O primeiro polo em Penela foi pioneiro, pelo facto de instalar refugiados fora dos grandes centros urbanos. Fomos a primeira instituição, fora de Lisboa, a instalar refugiados, tal como o Centro Português para os Refugiados e os Jesuítas faziam na capital, mostrando que uma instituição da província pode estar atenta e na primeira linha perante os problemas do Mundo.
Depois de Penela criou-se o polo de Miranda. Em 2016 apoiámos 42 pessoas, incluindo crianças, em Penela e Miranda, vindos da Síria, Sudão e Iémen. Nesta comunidade já nasceram três bebés, portugueses, filhos de famílias sírias. Durante 2017 foram acolhidas 7 famílias (6 da Síria e uma do Sudão) no âmbito do programa de reinstalação, oriundas do Egipto, num total de 29 pessoas. Já em 2018 recebemos 11 Eritreus vindos de Itália.
Apoiamos atualmente 59 pessoas, muçulmanos e cristãos, em processo de integração.
Natural de Coimbra, cresceu em Almalaguês onde cedo despertou para a pintura. Marcado pelo fascínio da caricatura e das aguarelas, começou a encarar as artes plásticas como forma de expressão em 1980. Desenvolve e participa regularmente em Workshops de Pintura, de Musicoterapia e Arte, em Encontros de Carácter Pedagógico e Científico, e Manifestações Artísticas Públicas. No seu Atelier de Pintura em Almalaguês, recebe regularmente alunos do ensino pré-escolar e do ensino básico, de diversas unidades escolares da região centro, com quem desenvolve ações pedagógicas orientadas para a estimulação da criatividade.
Membro do Movimento Artístico de Coimbra, da MAGENTA, da Associação Arte à Vista, da AAAGP – Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa , CNAP – Clube Nacional de Artes Plásticas e Membro Fundador da AFAP- FORVM de Artes Plásticas.
É desde Dezembro de 2011 o Comissario de Arte do Recordatório Rainha Santa/Alfredo Bastos, em Coimbra.
Foi nomeado em Janeiro de 2013 Académico Correspondente da Federação Brasileira dos Académicos de Ciências, Letras, Artes.
Se tem disponibilidade para ajudar a Fundação ADFP a prosseguir esta árdua mas gratificante tarefa de ajuda ao próximo, e não pode deslocar-se directamente à nossa sede, deposite o seu donativo numa das seguintes contas bancárias: