02 May 2023 | Social, Saúde, Fundação ADFP
Há um ano, graças á influência do Ministério da Segurança Social, abriu o serviço de internamento do Hospital Compaixão, com 30 camas de Cuidados Continuados de Media Duração e Reabilitação, que tem tido uma ocupação próxima dos 100%.
No Hospital são também feitas colheitas para análises clínicas, e consultas particulares de ginecologia e urologia.
Brevemente serão iniciados exames de gastro, endoscopias e colonoscopias.
Apenas o governo autorize será aberto serviço de cardiologia e Imagiologia, com realização de provas de esforço, ecocardiogramas, RX, ecografia, TAC, etc., no âmbito do SNS.
Ao governo a Fundação propôs acordo de cooperação com o SNS na realização de cirurgias em lista de espera e consultas, incluindo atendimento permanente quando os centros de saúde estão fechados.
Apenas o Governo aceite a proposta o Hospital Compaixão dará resposta a necessidade dos doentes do SNS.
O Hospital tem mais duas dezenas de camas que estão sem aproveitamento. A Fundação destinou a construção para internamento de Cuidados Paliativos e de Convalescença, mas infelizmente nunca o Ministério da Saúde quis aproveitar esta potencialidade, mesmo com carências gritantes no Distrito de Coimbra.
De forma inexplicável o CHUC continua a transferir doentes residentes em Coimbra, Lousã, Condeixa, Penela, etc., para Albergaria a Velha em vez de aproveitar a disponibilidade em Miranda do Corvo.
Também de forma inexplicável a anterior Ministra da Saúde negociou camas em Montemor com uma empresa sem instalações, sem experiência e com capital social ínfimo.
Durante a crise do Covid o Governo e autarquias colocaram camas em pavilhões, sem condições, recusando aproveitar o Hospital Compaixão. Ficará para a história como exemplo gritante de sectarismo e nepotismo.
A Fundação ADFP espera que o Governo altere a política e decida cooperar com Hospital Compaixão para melhorar a resposta de cuidados de saúde no Pinhal Interior.
O Hospital possui também bloco operatório com duas salas de cirurgia, que poderiam ser usadas no combate às listas de espera dos utentes do Serviço Nacional de Saúde a necessitar de tratamentos cirúrgicos nas diversas especialidades, mas continuam também sem utilização.
O desejo a Fundação ADFP, era que a ARS Centro e o Ministério da Saúde garantissem ao Hospital de Miranda do Corvo, condições de cooperação idênticas às que concede aos hospitais de Anadia, Ansião, Mealhada e Oliveira do Hospital.
O Hospital Compaixão está em condições de garantir um serviço de atendimento permanente (“serviço de urgência”), no âmbito do SNS, com horário alargado, e que responda às insuficiências dos Centros de Saúde dos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Penela, Góis, Arganil, entre outros, sem necessidade de sobrecarregar as urgências já sobrelotadas dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
O Hospital Compaixão está a funcionar 24 horas por dia, com equipa multidisciplinar, médica, enfermagem, psicologia, farmacêutica, assistente social, fisioterapeutas, terapia ocupacional, animação, empregados de quartos e auxiliares.
Atualmente funcionam também já as especialidades de Urologia, Ginecologia, e também o serviço de Análises Clínicas, esperando-se em breve a abertura da especialidade de Pediatria e Gastrenterologia.
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