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Fundação ADFP oferece Hospital Compaixão para ser usado no tratamento de doentes com Covid-19

A Fundação deseja que o Covid - 19 não alastre no País. O ideal é que o vírus não venha a contagiar muitas pessoas. Temos a esperança que poucos portugueses fiquem doentes.

04 March 2020 | Saúde

Perante o surgimento de doentes infetados pelo Covid-19 em Portugal importa adotar planos de contingência que permitam enfrentar a epidemia.

Há cenários que admitem milhares de infetados o que pode originar uma pressão sobre as capacidades de internamento hospitalar em Portugal.

É sabido que muitos dos nossos hospitais de referência têm demasiados casos de infeções hospitalares com infeções multirresistentes.

Doentes com Covid -19 são mais um problema para colocar pressão e risco sobre a capacidade dos hospitais evitarem que se transformem em locais de contágio.

Perante o risco para a saúde pública a Fundação decidiu disponibilizar as instalações do Hospital Compaixão para ser local de internamento, tratamento e isolamento de doentes.

A Fundação sabe que a ARS e o ministério da Saúde têm mantido uma “birra” impedindo a abertura do Hospital.

Tal facto não impede que a Fundação continue a revelar boa vontade e desejo de colaborar com o SNS e com o Governo.

Por ofício dirigido á Senhora Ministra e á ARS a Fundação disponibilizou o Hospital Compaixão para que, em caso de necessidade, seja utilizado para internamento de pessoas doentes com o Covid-19.

Texto do ofício: “Como é do conhecimento de V. Ex.ª o Hospital Compaixão em Miranda do Corvo está equipado e preparado para abrir.

Admitindo que o Covid-19 chegue a Portugal informo V. Ex.ª que colocamos o Hospital ao dispor de V. Ex.ª para internamento de doentes.

O Hospital Compaixão tem capacidade para 60 pessoas podendo em caso de necessidade receber um número até 80 camas.

Como sabe o Estado da China teve de construir em tempo recorde um hospital.

Esperemos que a epidemia não venha a atingir proporções dramáticas mas se houver alguma necessidade de reforço da capacidade de resposta do SNS este Hospital está ao dispor do Governo e de Portugal.

Como afirma Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-geral da OMS: “Não é o momento de nos focarmos na palavra. (…) É o momento de todos os países, comunidades, famílias e indivíduos se concentrarem nos preparativos”.”

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